terça-feira, 2 de junho de 2009

Observações Tecnológicas - Sistema operacional do Google começa a ganhar espaço em netbooks.

Foto: Wally Santana/AP

A Acer, terceira maior fabricante de computadores no mundo, planeja vender netbooks que executam o sistema operacional gratuito Android, do Google, apresentando mais uma potencial ameaça ao Windows, da Microsoft.

A Acer foi a primeira a anunciar oficialmente que está produzindo computadores com o sistema operacional Android, semanas após ter dito que planeja lançar smartphones com a mesma plataforma no final deste ano.

"Os netbooks de hoje não estão perto da perfeição de jeito nenhum. Em dois anos, todos serão muito diferentes", afirmou Jim Wong, presidente global da Acer para produtos de Tecnologia da Informação, em uma coletiva de imprensa na Computex, segunda maior feira mundial de computadores, em Taipei.

"Se nós não continuarmos mudando nossos dispositivos de internet móvel, os consumidores podem não escolhê-los mais."

Wang evitou fornecer qualquer meta de exportação ou de preços dos netbooks Android, que funcionarão com o processador Atom, da Intel, de baixo custo e baixo consumo de energia. Mas ele disse que a companhia continuará exportando netbooks com o Windows.

Nada garantido

Os netbooks são máquinas portáteis com poucos recursos, ideais para navegar na internet, e normalmente custam em torno de US$ 300 cada. Um computador dessa categoria com o sistema operacional Android pode ser mais barato, uma vez que fabricantes pagam cerca de US$ 25 para instalar o Windows XP em cada netbook, segundo analistas.

"Enquanto estivermos fabricando esse novo netbook Android, nós não iremos descartar o outro", esclareceu Wong. "Ambos os sistemas ainda continuarão disponíveis aos clientes, e um não será descartado por causa do outro".

Analistas afirmaram que ainda é muito cedo para dizer se o Android realmente pode ameaçar o domínio do sistema operacional Windows no universo dos computadores, apontando para a ausência de aplicativos e softwares que suportam o Android.

"Nós ainda temos que ver quais tipos de aplicativos o Android pode executar e quão estável será", explicou Vincent Chen, analista da Yuanta Securities.

Retirado do G1 Tecnologia

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